ype="applica Quem Tem Medo do Lobo Mau?: December 2006

Saturday, December 30, 2006

Olho por olho

O enforcamento de Saddam serve para dizer que não se deve matar?

Como em tudo, cada um fala de acordo com a abundância do seu coração. E a sua consciência.

Today, Saddam Hussein was executed after receiving a fair trial -- the kind of justice he denied the victims of his brutal regime (...). Saddam Hussein's execution comes at the end of a difficult year for the Iraqi people and for our troops. Bringing Saddam Hussein to justice will not end the violence in Iraq, but it is an important milestone on Iraq's course to becoming a democracy that can govern, sustain, and defend itself, and be an ally in the War on Terror.
George Bush, presidente dos Estados Unidos

What Iraqi people need is justice not retribution. A country ravaged by violence and death does not need more violence; and especially not a state orchestrated execution. Saddam Hussein is a criminal and should not be allowed to become a martyr.
Terry Davis, secretário-geral do Conselho da Europa

Wednesday, December 27, 2006

Então está bem




You Belong in London



A little old fashioned, and a little modern.

A little traditional, and a little bit punk rock.

A unique woman like you needs a city that offers everything.

No wonder you and London will get along so well.



Juro que não fiz batota. Ainda voltei atrás para alterar duas respostas mas o resultado foi o mesmo.

Tuesday, December 26, 2006

Saídas inesperadas

E a propósito de filmes: a minha mãe, a quem levo algumas vezes ao cinema, disse em pleno jantar de Natal que o filme que mais gostou este ano foi "Uma História de Violência", de David Cronenberg.

Ontem à noite, em generoso sinal aberto de canal codificado




















Não é o "Nightmare Before Christmas", mas "Charlie and the Chocolate Factory" acabou por ser o meu filme de Natal. Deu ontem à noite na televisão - numa altura em que as pessoas já estão efectivamente em frente ao ecrã, no sofá depois de um ou outro excesso. No cinema é bem melhor, mas qualquer filme de Tim Burton que combine o Johnny Depp com rios e cataratas de chocolate merece uma dupla vénia (ou uma dança à Oompa Loompa). Música de Danny Elfman a condizer, aqui em baixo.



Friday, December 22, 2006

Porque o Natal já não é o que era

E porque não gosto nada das iluminações da baixa

especialmente daquelas estrelas verdes

e das bolas de espelho da Avenida da Liberdade

e porque gosto ainda menos dos mantos tipo Virgem Maria a cobrir as estátuas

e aquela árvore está cada vez mais pirosa

e porque o meu Natal vai ser um bocadinho diferente mas em compensação recebi uma prenda do caraças

desejo um grande SATSEF SAOB a todos vós. Assim invertido, para que possamos continuar a ver para além do óbvio e a descobrir coisas bonitas num mundo que às vezes parece muito feio.

Thursday, December 21, 2006

O messias [o J.C.!]... o J.C. está de parabéns



(este blog não apoia nenhuma empresa de comunicações mas delicia-se com aquele final)

Wednesday, December 20, 2006

We

A TIME acertou em cheio. Há uma revolução a acontecer que vai deixar o futuro da informação nas mãos de todos nós. O jornalismo e os meios de comunicação tal como os conhecemos terão de ser urgentemente repensados porque em breve vão ter de dar lugar ao cidadão comum. O que vive na capital, no campo, em Lisboa ou numa aldeia da Índia. Poder fazer parte disto é mais do que interessante ou entusiasmante: é poderoso.

E quando o poder está com as pessoas o mundo pode mesmo mudar.

Tuesday, December 19, 2006

Coisas que fazia há muitos anos

E que não fiz este ano: enviar postais de Natal.

Contra-ordenação

Viragem brusca no cruzamento, seguir em frente a toda a velocidade.

Monday, December 11, 2006

Só podia

O problema das mãos frias e com problemas de identidade geográfica só podia resolver-se com uma conversa bem quentinha. Deste lado para esse e desse para este, como se estivéssemos aqui.

Agora com licença que vou ali comprar um daqueles cartões telefónicos com cinco horas de conversa.

Sunday, December 10, 2006

É oficial: está mesmo fresquinho

Confirma-se porque já tenho as mãos frias.

Frias não. Geladas. Geladíssimas. Geladérrimas.

Geladas tipo Sibéria, Pólo Sul, Moscovo em Janeiro ou mares da Noruega. Geladas ao ponto de dizer disparates exagerados como este.

Alguém tem aí a jeito uma tina de água a ferver para acabar já com este sofrimento?

Maldita má circulação nas extremidades do corpo.

Se mãos frias é igual a coração quente, então o meu deve estar tipo Tunísia.

Sunday, December 03, 2006

Jagshemash! I like you. You like me?

O Borat foi Aprender Cultura da América para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão e criou uma nova forma de comédia. O truque é dizer grandes disparates, para que o interlocutor reaja e diga disparates ainda maiores. Ponto de parte os métodos agressivos de Sasha Baron Cohen (o homem desvenda-se aqui) e o debate sobre os limites da comédia, o que é interessante em Borat é a forma como ele desmonta todos os fundamentalismos, preconceitos e ignorâncias.

Borat goza com um Cazaquistão ficcionado e com todos os clichés dos países atrasados, mas também goza com todos os que acreditam que o Cazaquistão pode mesmo ser assim. Goza (e muito) com a América, mas também com todos os que acreditam que a América é apenas um país de burros. Põe o espectador a rir de piadas pacóvias e escatológicas e ao mesmo tempo goza com o espectador que acredita que este é um filme de piadas pacóvias e escatológicas. Goza com os conservadores e com os liberais, com os machistas e as feministas, com os judeus e os anti-semitas.

Borat é colorido porque goza com os que acreditam que o mundo é a preto e branco.
(quando está na cara que o mundo é verde fluorescente).

Saturday, December 02, 2006

Eu fui à Bélgica de avião

e passei a gostar disto.

Mas até ver é só mesmo essa. O resto continua a saber-me a água suja de lavar pratos.

Friday, December 01, 2006

Quando o mal dorme ao lado

Portugal ocupa o segundo lugar em número de infecções, entre 52 países europeus. Há quem ainda ache que se apanha nos sanitários ou com picadas de insectos. Há quem tenha baixado as defesas para não ter de se preocupar. E há muitas, muitas histórias como esta. A SIDA já existe há 25 anos.