Jagshemash! I like you. You like me?
O Borat foi Aprender Cultura da América para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão e criou uma nova forma de comédia. O truque é dizer grandes disparates, para que o interlocutor reaja e diga disparates ainda maiores. Ponto de parte os métodos agressivos de Sasha Baron Cohen (o homem desvenda-se aqui) e o debate sobre os limites da comédia, o que é interessante em Borat é a forma como ele desmonta todos os fundamentalismos, preconceitos e ignorâncias.
Borat goza com um Cazaquistão ficcionado e com todos os clichés dos países atrasados, mas também goza com todos os que acreditam que o Cazaquistão pode mesmo ser assim. Goza (e muito) com a América, mas também com todos os que acreditam que a América é apenas um país de burros. Põe o espectador a rir de piadas pacóvias e escatológicas e ao mesmo tempo goza com o espectador que acredita que este é um filme de piadas pacóvias e escatológicas. Goza com os conservadores e com os liberais, com os machistas e as feministas, com os judeus e os anti-semitas.
Borat é colorido porque goza com os que acreditam que o mundo é a preto e branco.
(quando está na cara que o mundo é verde fluorescente).
0 Comments:
Post a Comment
<< Home