What the soul can take
A Pocahontas goza sempre comigo quando digo que já não faço balanços do ano. Depois acaba sempre por me escapar um "este ano até foi fixe" e ela ri-se, a gozar um bocadinho mais. Eu rio-me com ela.
Mas os tempos em que fazia balanços a sério, caneta no papel, e que me angustiava com os primeiros dias de Janeiro, estão muito longe. Janeiro passou a ser uma época como outra qualquer. E este Janeiro é também um mês como outro qualquer, excepto no pormenor de ter surgido a seguir a um ano, digamos assim, diferente. E por ser diferente não consigo fazer balanços, sei apenas que fazia tudo outra vez.
O que pode fazer algum sentido é isto: se tivesse de expressar este ano com alguma coisa, seria com estas duas canções. Não vou mais conseguir ouvi-las sem me lembrar de 2007 e dos locais onde vivi. E agora reparo na coincidência de serem ambas as primeiras dos álbuns a que pertencem. Foram só mais um começo.
2 Comments:
Fazer o balanço do ano nem sempre é necessário, embora tenha a sua piada. No entanto, acho que 2007 estava mesmo a pedir uma avaliação. E fico muito contente por saber que é altamente positiva!!! (e vivam o Interpol) Beijinhos!
como é q se comenta um post destes? :')
balançar é bom, às vezes é o que nos impede de cair. :)
PS: e viva a gravidez da terra!
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