1984-2006

Porque crescemos e aprendemos com este jornal. Porque às terças-feiras já não vamos mais comprá-lo, andar com ele debaixo do braço, lê-lo de uma ponta à outra, surpreender-nos com ele, irritar-nos com ele, sorrirmos com ele. Porque já não vamos ter aquele grupo de pessoas a trabalhar juntas. E a registar, todas as semanas, a memória musical.
Porque não vai mais haver um igual.
Porque hoje é o dia da liberdade.
8 Comments:
ohhh a minhA BLITZ..... =(
tentei ler esse jornal algumas vezes, juro que tentei, mas mostraram odiar tanto os Oasis que como fã deles tive de o deixar de lado! Bom era a rock sound portuguesa, se bem que depressa terminou tb
Faço minhas as tuas palavras, Capuchinho!!! Ainda agora o BLITZ acabou e já tenho saudades... Mas como dizia o meu ex-professor Paulo Rocha - que aprendeu isto dos japoneses com quem conviveu durante dez anos enquanto aproveitava para fazer uns filmes... -, «O Futuro É Sempre Melhor Que O Passado»!!!
E, caro Luís, não deve ter apanhado os números «certos» do BLITZ: neste jornal havia quem não gostasse dos Oasis e, ao longo dos anos todos de carreira da banda dos manos Gallagher, lembro-me de pelo menos três jornalistas fãs do grupo. Aliás, a primeira entrevista e reportagem sobre os Oasis em Portugal foi publicada pelo BLITZ, assinada pelo Luís Pinheiro de Almeida, ainda antes da saída do primeiro álbum. Deve ter-lhe passado despercebida... Assim como deve ter-lhe passado despercebido que o BLITZ nunca funcionou como um bloco de vozes unânimes género «mostraram odiar tanto» (mostraram, quem?, todos os jornalistas?), em relação aos Oasis ou ao que quer que fosse: no BLITZ havia pessoas que odiavam os Abba e outras que os adoravam; pessoas que odiavam black-metal e outras que sabiam tudo sobre o assunto e conseguiam, de alguma maneira, amar aquilo; pessoas que se eriçavam só de ver um gajo com barbas e guitarra acústica a tiracolo e mais umas quantas que queriam era singer-songwriters; quem não suportasse drum'n'bass e quem se atirasse para a pista de dança e conseguisse dançar (dançar!) aquilo. E foi essa uma das suas maiores riquezas...
Fica para a historia o netinho Joao... lool
E faço minhas as palavras do A.P. em relação aos Oasis. Luís, lembro-me de ler os mais variados textos sobre os Oasis: uns a favor, outros contra, outros mais ou menos, mas sempre com tudo bem explicado. É assim a crítica de música, de filmes, de teatro. Não vejo como possa ser de outra maneira.
Confesso que uma das coisas que mais gosto - gostava? :-( - no Blitz era precisamente a capacidade de gerar reacções. Positivas ou negativas, mas sempre com paixão.
Viva o netinho João e a turma da Ponte da Castanheirinha!
Não me venho defender, venho apenas agradecer os esclarecimentos que aqui pude ler. De facto o meu conhecimento deste jornal foi bastante superficial e foi despropositado o meu comentário. O A.P. tem toda a razão ao chamar demasiado ambigua a minha afirmação e sobretudo sem fundamento credivel. Na realidade foi um comentário com base num ou outro artigo que li mas que de forma alguma podem ser usados para caracterizar a linha editorial de um jornal.
Pelo facto, pelo exagero e pela imprecisão, aqui ficam as minhas sinceras desculpas
se n fosse o blitz n nos conheciamos! :)
Johnny: Tens toda a razão :D Ainda me lembro de irmos ter contigo à estação de comboios ;-)
Post a Comment
<< Home