Não há portugueses em Lisboa
Esta é a altura do ano em que, à conta dos turistas, nos damos conta de coisas que nunca tinhamos visto. Aquele candeeiro giro, para o qual o alemão está a olhar, já estava ali? Olha, se não fosse o japonês de máquina fotográfica nunca tinha reparado na fachada deste edifício...
(post inspirado neste texto)
2 Comments:
Pois é. Às vezes - para não dizer sempre... - andamos tão metidos na nossa vida quotidiana que nem reparamos no que nos rodeia. Provavelmente o candeeiro sempre lá esteve. Faltou foi olhar para ele. Fazer com que houvesse tempo para olhar para ele.Sim, eu acredito que ainda se pode fazer o tempo. Basta querer geri-lo. Há tempo para trabalhar, para descansar, para chorar, para rir. Tudo a seu tempo dentro do tempo. Mas chega de reflexões. Bye-Bye, over and out.-
Agora deixaste-me cheia de inveja por teres conferido uma perspectiva «romântica» aos turistas. Eu corto, tu louvas. Parece-me bem. E é verdade. Mesmo por estes lados, se não fossem os meus primos ainda não tinha ido à estátua, nem tinha vistos certas partes do Central Park. Não há nada como o pessoal estar de férias ver para as coisas do dia-a-dia com outros olhos. Valha-nos os turistas.
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