O passeio do meu postal de Natal
Enviei um postal de Natal sem morada. Esqueci-me. E lá foi ele, sem destinatário, passear. Da caixa de correio para a carrinha dos CTT, da carrinha para o centro de distribuição. Ligo para o centro de distribuição. Ligue daqui a vinte minutos, menina, que as cartas estão a chegar. Liguei. Eram quase seis horas. Ninguém atende. São seis horas. Ninguém atende. Os correios fecham às seis, mesmo que seja Natal.
O postal foi-me devolvido. Do centro de distribuição para a estação de correios mais próxima, da estação de correios mais próxima para o saco do carteiro, do saco do carteiro para a minha caixa de correio.
Belo passeio, hein?
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